Bandeira

Cerveja! Cerveja! Cer-ve-ja!
O que seria do meu cérebro
Sem algo para escondê-lo!
O quer seria do meu rosto
Sem uma parede pra tapá-lo!

Levanto a bandeira do meu vício
Para me sentir algo interessante.
Para não perceber
Que sou o retrato mal falado do meu desgosto.

Tire a máscara e verá o podre!
Tire o podre e verá o vazio!
Vazio apoiado em capas de livros bonitos,
Apoiado em frases de efeito aprendidas em algum bar!

Um comentário:

Café Com Hermenêutica disse...

entra a cerveja, saem as poesias, os pensamentos escondidos, sai toda a vergonha.